Grupo apresenta proposta para formalizar
turismo rural em Peruíbe
Atividade
contribui para o desenvolvimento da comunidade rural e exploração ordenada
As belas praias e riquezas naturais
sempre foram um atrativo de Peruíbe, mas a Cidade quer fortalecer ainda mais
essa vocação turística. De um lado o Parque Estadual da Serra do Mar, de outro
a Estação Ecológica Jureia Itatins. Essas são áreas que favorecem a prática do
ecoturismo e, por que não, do turismo rural? Pois é isso que a Comunidade da
Zona Rural (ZR) está buscando, em parceria com a Prefeitura de Peruíbe, o
Instituto de Estudos e Conservação da Mata Atlântica e a Fundação Florestal.
A ideia é organizar um roteiro de
turismo rural (incluindo ecoturismo) e manter um fluxo de visitação em todas as
épocas do ano. Para que o projeto seja colocado em prática, o grupo de mais de
20 pessoas, entre donos de propriedades rurais, representantes de entidades
ambientais e órgãos públicos, tem se reunido quinzenalmente.
Segundo o engenheiro e agrônomo da
Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI / Peruíbe) Luiz Gustavo
Valério Villela, é importante adequar as propriedades para receber bem o
turista e apresentar seu produto.
“Temos que mudar essa realidade que de
que o turismo em Peruíbe só existe na época do verão. A Zona Rural tem um
enorme potencial, mas precisamos trabalhar o ‘produto’”, destacou o
representante da CATI / Peruíbe.
Grande parte das propriedades da ZR
está dentro da área do Parque Estadual da Serra do Mar e deve obedecer uma
legislação ambiental específica. Por conta disso, a Fundação Florestal,
responsável por gerenciar as atividades nessa área, está elaborando um mapa das
propriedades participantes do projeto e monitorando as possíveis intervenções.
No momento, a coordenação do projeto
elabora inventários das propriedades que queiram participar e efetua avaliações
do potencial para elaboração de um roteiro sólido.
“O inventário será importante para
definir os modos de operação, ou seja, o que cada propriedade tem a oferecer e
como participará do roteiro”, explicou Eduardo Ribas, que é representante do
Conselho Municipal de Turismo e Instituto de Estudos e Conservação da Mata
Atlântica.
Atividade
ordenada
O turismo rural permite um contato
mais direto com a natureza, a agricultura e as tradições locais, por meio da hospitalidade
em ambiente agradável e familiar. Além disso, trata-se de uma atividade
geradora de desenvolvimento para comunidade rural, que poderá comercializar
seus produtos em pequena escala, oferecendo diretamente ao turista produtos
como conservas, doces, queijos, refeições e outros.
Essa prática é comum e já ocorre, por
exemplo, no Sítio do Costinha, local da última reunião e um dos pontos que
serão inseridos no roteiro rural. O local recebe semanalmente famílias de São
Paulo e região que visitam a Cidade para provar o famoso leitão à pururuca.
Agora, a família ‘Costinha’ quer contribuir para exploração ordenada do turismo
rural em Peruíbe.
Participaram do último encontro
Joaquim do Marco Neto, Alexandre Correa, Adriano, Mariana Pftischer (Parque Estadual Serra do Mar), Orlando e
Pedro (representantes do departamento de
Agricultura Peruíbe), Gustavo (CATI), Sidney Belem, Sergio Lorenzo,
Silton (Conselho do Parque Estadual Serra do Mar), Felipe (PEC Ambiental), Sabrili
Aguilera e Eduardo Ribas (Instituto de Conservação da Mata Atlântica), Costinha (Sítio Costinha), Cabeça (Recanto do
Cabeça), Darci Spinosa (Piscigranja).
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