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terça-feira, 15 de julho de 2014

Grupo apresenta proposta para formalizar turismo rural em Peruíbe

Grupo apresenta proposta para formalizar turismo rural em Peruíbe
Atividade contribui para o desenvolvimento da comunidade rural e exploração ordenada

As belas praias e riquezas naturais sempre foram um atrativo de Peruíbe, mas a Cidade quer fortalecer ainda mais essa vocação turística. De um lado o Parque Estadual da Serra do Mar, de outro a Estação Ecológica Jureia Itatins. Essas são áreas que favorecem a prática do ecoturismo e, por que não, do turismo rural? Pois é isso que a Comunidade da Zona Rural (ZR) está buscando, em parceria com a Prefeitura de Peruíbe, o Instituto de Estudos e Conservação da Mata Atlântica e a Fundação Florestal.

A ideia é organizar um roteiro de turismo rural (incluindo ecoturismo) e manter um fluxo de visitação em todas as épocas do ano. Para que o projeto seja colocado em prática, o grupo de mais de 20 pessoas, entre donos de propriedades rurais, representantes de entidades ambientais e órgãos públicos, tem se reunido quinzenalmente.

Segundo o engenheiro e agrônomo da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI / Peruíbe) Luiz Gustavo Valério Villela, é importante adequar as propriedades para receber bem o turista e apresentar seu produto.

“Temos que mudar essa realidade que de que o turismo em Peruíbe só existe na época do verão. A Zona Rural tem um enorme potencial, mas precisamos trabalhar o ‘produto’”, destacou o representante da CATI / Peruíbe.

Grande parte das propriedades da ZR está dentro da área do Parque Estadual da Serra do Mar e deve obedecer uma legislação ambiental específica. Por conta disso, a Fundação Florestal, responsável por gerenciar as atividades nessa área, está elaborando um mapa das propriedades participantes do projeto e monitorando as possíveis intervenções.

No momento, a coordenação do projeto elabora inventários das propriedades que queiram participar e efetua avaliações do potencial para elaboração de um roteiro sólido.

“O inventário será importante para definir os modos de operação, ou seja, o que cada propriedade tem a oferecer e como participará do roteiro”, explicou Eduardo Ribas, que é representante do Conselho Municipal de Turismo e Instituto de Estudos e Conservação da Mata Atlântica.

Atividade ordenada
O turismo rural permite um contato mais direto com a natureza, a agricultura e as tradições locais, por meio da hospitalidade em ambiente agradável e familiar. Além disso, trata-se de uma atividade geradora de desenvolvimento para comunidade rural, que poderá comercializar seus produtos em pequena escala, oferecendo diretamente ao turista produtos como conservas, doces, queijos, refeições e outros.

Essa prática é comum e já ocorre, por exemplo, no Sítio do Costinha, local da última reunião e um dos pontos que serão inseridos no roteiro rural. O local recebe semanalmente famílias de São Paulo e região que visitam a Cidade para provar o famoso leitão à pururuca. Agora, a família ‘Costinha’ quer contribuir para exploração ordenada do turismo rural em Peruíbe.

Participaram do último encontro Joaquim do Marco Neto, Alexandre Correa, Adriano, Mariana Pftischer  (Parque Estadual Serra do Mar), Orlando e Pedro (representantes do departamento de  Agricultura Peruíbe), Gustavo (CATI), Sidney Belem, Sergio Lorenzo, Silton (Conselho do Parque Estadual Serra do Mar), Felipe (PEC Ambiental), Sabrili Aguilera e Eduardo Ribas (Instituto de Conservação da Mata Atlântica),  Costinha (Sítio Costinha), Cabeça (Recanto do Cabeça), Darci Spinosa (Piscigranja).

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