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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Começa hoje (16) campanha de cadastramento para doadores de medula óssea, em Peruíbe

Começa hoje (16) campanha de cadastramento para doadores de medula óssea, em Peruíbe

Voluntários terão de 16 a 20 de dezembro para comparecer ao AME de Peruíbe
O transplante de medula óssea é a única esperança de vida para muitos portadores de leucemia e outras doenças no sangue. Embora seja um procedimento simples e fácil – que consiste na substituição de uma medula deficiente por outras células de medula óssea saudável –, o paciente encontra muitas dificuldades para encontrar um doador compatível.
Estima-se que a possibilidade para encontrar um doador compatível é de 1 para cada 100 mil, o que dificulta ainda mais as chances de sucesso no tratamento.  Daí a necessidade de ampliação do número de doadores no Brasil.
Por conta disso, o Hemonúcleo de Santos, em parceria com a Prefeitura de Peruíbe e a ONG Madula, realizará o cadastramento para doadores voluntários de medula óssea, de 16 a 20 de dezembro. A inscrição ocorrerá das 8 às 17, no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Peruíbe (Avenida Luciano, s/n°, Parque Dávile).
Qualquer pessoa com boa saúde, que tenha idade de 18 a 55 anos incompletos, pode tornar-se um doador voluntário de medula. Para efetuar o cadastramento, é necessário apresentar RG original e dois números de telefone de pessoas da família de qualquer lugar do Brasil. Após informar os dados pessoais, o candidato será encaminhado para a coleta de, apenas, 4 ml sangue.
O voluntário será então incluído no Registro Brasileiro de Doadores de Medula Óssea (Redome), ligado ao Instituto Nacional do Câncer (Inca) que coordena a pesquisa de doadores no Brasil. De acordo com informações do Ministério da Saúde, o Redome conta com uma lista com mais de 3 milhões de doadores cadastrados.
Embora crescente, a quantidade de doadores ainda não é suficiente para suprir a demanda de pacientes que necessitam do transplante de medula, tendo em vista as dificuldades para a identificação de doadores compatíveis. No Brasil, as chances de compatibilidade diminuem por conta da miscigenação, e por isso é necessário ampliar a lista de doadores. 
Quebrando tabus
Muitas pessoas ainda confundem transplante de medula óssea com transplante de medula cervical/espinhal (coluna), o que acaba gerando resistência para a possibilidade de doação. A medula óssea nada mais é do que um tecido líquido que ocupa a cavidade dos ossos, na qual são produzidos os componentes do sangue: os glóbulos brancos, as plaquetas e os glóbulos vermelhos.
Há duas formas para a coleta da medula. Uma delas ocorre por meio da retirada de sangue na veia do braço (similar a doação de sangue convencional), e a outra com a punção no osso do quadril, nesse caso com anestesia. Em ambos os casos, o procedimento é seguro, rápido e não oferece riscos ao doador.
Quem precisa
O transplante de medula é fundamental para o tratamento de várias doenças, como leucemias, problemas no metabolismo, anemias graves, linfomas, entre outras. 
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A ONG

Madula é uma organização não-governamental que surgiu em 2006 com a proposta de incentivar o cadastro voluntário de medula óssea.

Seu nome faz alusão a Maria Eduarda Hofig de Barros Maia, que foi diagnosticada com Leucemia no mesmo ano. A partir daí, familiares e amigos iniciaram uma campanha visando encaminhar o maior número de pessoas aos Hemocentros do Brasil para que se cadastrassem como doadores de medula, oportunidade em que seriam feitos os testes de compatibilidade.

Desde o seu surgimento, a ONG já participou do cadastramento de mais de 30 mil doadores voluntários. Mais informações pelo site www.madula.com.br.

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